segunda-feira, 9 de novembro de 2009

"Radar de 30 toneladas rastreará céus de Santa Cruz em novembro"


Colegas,

Segue abaixo uma reportagem que saiu esta semana aqui no jornal Gazeta do Sul (quinta-feira, 05 de novembro). Para quem gosta, como eu, de ver grandes e complexos equipamentos, construídos pela inteligência humana (embora os fins possam ser criticados com veemência), é um prato bem cheio (eu já fui lá conferir e pretendemos voltar lá com o NEUS). Para os ufologistas e ufólogos, também é algo que pode interessar, porque tem a ver com o rastreamento rigoroso dos céus...

Destaco da reportagem:
- radar transportável italiano MRCS 403
- estrutura de 30 toneladas
- Do solo até a base o equipamento mede sete metros
- Existem apenas dois no Brasil
- A movimentação aérea em um raio de 300 quilômetros no entorno da cidade será captada pelo radar tridimensional e enviada, via satélite, para o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (Cindacta) II, em Curitiba (PR)
- tem capacidade para rastrear qualquer aeronave em sua área de alcance
Em anexos, seguem algumas fotos que também selecionei.

Abraços!

Iuri - Santa Cruz do Sul

05 de novembro de 2009. Santa Cruz vai entrar em guerra simulada

CIDADE SERÁ PONTO IMPORTANTE DO FICTÍCIO PAÍS AMARELO E, POR ISSO, ALVO DOS INIMIGOS DO PAÍS VERDE

fotos: Luiz Perez/asscom/decea/divulgação

Radar de sete metros de altura será utilizado para identificação de aviões durante combate entre amarelos e verdes

POR Igor Müller

Santa Cruz do Sul estará em guerra na segunda quinzena deste mês. A cidade será um dos pontos-chave do país Amarelo, que enfrentará o país Verde durante a Operação Laçador, combate simulado que mobilizará em torno de 2 mil militares do Exército, Marinha e Aeronáutica do Sul do Brasil. Embora seja realizada anualmente para treinamento da tropa, essa será a primeira vez que uma ação desse porte inclui o município.

Embora tudo não passe de simulação, uma estrutura gigantesca está praticamente pronta no Aeroporto Luiz Beck da Silva, em Linha Santa Cruz. O radar transportável italiano MRCS 403 foi montado no pátio de estacionamento de aeronaves – na frente dos hangares – e chama a atenção de quem chega no local. Do solo até a base o equipamento mede sete metros. Existem apenas dois no Brasil e, na operação, um ficará em Santa Cruz e outro em Pelotas.

O radar tridimensional é utilizado pelo 4º esquadrão do 1º Grupo de Comunicações e Controle (1º GCC), sediado na Base Aérea de Santa Maria. O grupo de cerca de 20 militares – incluindo mulheres – que já está sediado em Santa Cruz é especializado na instalação e operação de bases que fazem, dentre outros, a detecção de aeronaves e localização de alvos.
A movimentação aérea em um raio de 300 quilômetros no entorno da cidade será captada pelo radar tridimensional e enviada, via satélite, para o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (Cindacta) II, em Curitiba (PR). É lá que ficará o controle do fictício país Amarelo. O comando combinado – com oficiais das Forças Armadas – ficará em Porto Alegre e Canoas. A operação está sendo preparada desde o primeiro semestre.

Composto por dois radares, o MRCS 403 tem capacidade para rastrear qualquer aeronave em sua área de alcance. Na Operação Laçador, entretanto, será utilizado apenas o chamado radar secundário – parte menor, no alto do equipamento –, que se comunica com os aviões por meio do transponder. Montada no fim da semana passada, a estrutura de 30 toneladas está em fase de ajustes. Ela estará pronta até o fim da semana e inclui até gerador próprio de energia.

Segundo o comandante do 4º esquadrão do 1º GCC, major Edson Luís Balbinot, 22 anos de Força Aérea, Santa Cruz será um dos chamados pontos sensíveis do país fictício. Não estão previstos pousos e decolagens na cidade – a menos para eventual transporte de equipamento e suprimento –, mas o movimento aéreo poderá chamar atenção. “Os inimigos irão nos localizar e seremos talvez um dos primeiros alvos. Mas teremos proteção, pois seremos uma estrutura importante”, adianta.

A guerra simulada irá dos dias 16 a 26 deste mês. Antes, de segunda a sexta-feira da semana que vem, haverá uma manobra exclusiva da Aeronáutica já utilizando a estrutura montada em Santa Cruz. Detalhes como a divisão exata do Rio Grande do Sul em dois países ainda não foram divulgados. A unidade do 4º esquadrão do 1º GCC conta com o apoio do 7º Batalhão de Infantaria Blindado (7º BIB), responsável pela segurança dos equipamentos em terra.

Comunidade

As duas operações das quais participará a estrutura montada em Santa Cruz pela Aeronáutica poderão ser acompanhadas – a distância – pela comunidade. O tráfego de veículos no aeroporto será mantido normalmente durante o trabalho, bem como a pista de pousos e decolagens. Por meio de uma parceria com a Secretaria Municipal de Educação (Smec), turmas de alunos serão convidadas a participar de palestras com os oficiais. Elas assistirão a um vídeo institucional e receberão informações sobre como ingressar na carreira militar. As atividades ocorrerão em uma sala cedida pelo aeroclube. O público não terá acesso aos equipamentos, que não oferecem nenhum risco à saúde.

FONTE: http://www.gazetadosul.com.br/default.php?arquivo=_noticia.php&intIdConteudo=122609&intIdEdicao=1929

PARA VER TODAS AS FOTOS DIRETO NA GALERIA DO SITE DO JORNAL GS: http://www.gazetadosul.com.br/default.php?arquivo=_noticia.php&intIdConteudo=122609&intIdEdicao=1929

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